O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). É uma doença com evolução silenciosa, principalmente em sua fase inicial. Muitos homens não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Por isso, todos os anos é realizada a campanha de conscientização sobre o câncer de próstata chamada Novembro Azul.

“O principal fator de risco para o câncer de próstata é a idade. Quanto maior a idade, maior é o risco de se ter. Outro fator associado é o histórico familiar, ou seja, quando outros familiares como pai e irmãos tiveram câncer de próstata o risco é maior. A obesidade e o tabagismo também estão associados, embora em uma proporção muito menor do que de outros cânceres, também colaboram para um maior risco de câncer de próstata”, explica o urologista do AME, Dr. Matheus Neves R. da Silva.

A biópsia de próstata deve ser realizada sempre que houver uma alteração no exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico), e que persista após esse PSA ser repetido e serem afastadas outras causas como, por exemplo, infecção. Outra possibilidade é se for detectada alguma alteração suspeita no exame de toque retal. “Somente através da biópsia é possível confirmar ou destacar o câncer de próstata. Quando existe a suspeita a realização da biópsia é imperativa para poder ser realizado um diagnóstico preferencialmente precoce e assim aumentar a chance de cura por meio do tratamento”, completa o Dr. Matheus. Se cuidar também é coisa de homem.